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Tudo sobre a Coreia do Sul

Com base no que estudei sobre a língua coreana e sobre o país posso dizer que a Coreia do Sul, oficialmente nomeada de República da Coreia, é um país da região no leste da ásia, localizado no sul da Península da Coreia. A sua fronteira única terrestre é com a Coreia do Norte, no qual se tornou em apenas um único país no ano de 1945. Faz fronteira a leste com o Mar do Japão, a sul com o Estreito da Coreia, que o separa do Japão, e a oeste com o Mar Amarelo. Seu território compreende a metade do sul da Península coreana no qual engloba certa de 3 mil ilhas que a rodeiam, dentre as quais mais se destacam são os Rochedos de Liancourt, Jeju, Ulleungdo. A capital e a maior das cidades do país dentre todas as 82 é Seul, cuja área metropolitana é a segunda mais populosa do mundo, atrás apenas da área metropolitana de Tóquio, no Japão.

A República da Coreia é até hoje uma das civilizações mais antigas de todo o mundo. Investigadores arqueológicos afirmaram que a Península da Coreia foi ocupada desde o Paleolítico Inferior. Através dos tempos, a história Sul-Coreana tem sido bastante tumultuosa por muitas guerras, incluindo invasões chinesas e japonesas. Desde o estabelecimento da República da Coreia moderna no ano de 1948, a Coreia do Sul debateu-se com muitas sequelas de um conflito armado, como a Guerra da Coreia que ocorreu no ano de 1950 e teve seu fim no ano de 1953, e décadas de governos autoritários. Apesar de ser oficialmente uma democracia de estilo ocidental desde a fundação da República, as eleições presidenciais sofreram muitas grandes irregularidades que só terminaram em 1987, quando ocorreram as primeiras eleições diretas e o país passou a ser considerado como uma democracia multipartidária.

A economia do país Sul-Coreano tem crescido desde 1950. Atualmente, o país é a 13º maior economia do mundo (Por PIB PPC), também é classificado como um dos países mais desenvolvidos do mundo pelas Nações Unidas, Pelo Banco Mundial e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), Também se encontra entre um dos países mais avançados pela tecnologia um dos melhores em comunicação, o terceiro país com o maior número de usuários de Internet de banda larga entre os países-membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) , sendo também um dos líderes globais na melhor produção de aparelhos eletrônicos, como dispositivos semicondutores e telefones celulares. Também conta com uma das infraestruturas mais avançadas do mundo e é o líder da indústria de construção naval, encabeçada por companhias proeminentes, entre elas a Hyundai Heavy Industries.

Estudo da origem e da evolução das palavras:

Na língua coreana a República da Coreia é chamada de Daehan Min-guk (em coreano: 대한민국, Hanja: 大 (grande) 韓 (Han, nome em chinês) 民國 (povo, nação), literalmente "O grande povo de Han" ou "A grande nação de Han") Hanguk em forma curta (한국, "País de Han", utilizado para referir-se à Coreia como um todo) o Namhan (남한;南韓, "A nação do sul", para se referir à Coreia do Sul especificamente). O nome Han é lembrado das antigas Confederações Samhan da era dos Três Reinos da Coreia. Em português, assim como na maioria das línguas ocidentais, a nação é muitas vezes referida como Coreia. Esta palavra é derivada da Dinastia Goryeo, a qual adotou seu nome em referência ao mais antigo Reino de Koguryŏ.

História da Coreia:

Antes da Divisão

Acreditamos que os primeiros habitantes que chegaram na Coreia foram aproximadamente 500 mil anos. De acordo com a tradição coreana, no ano 2 333 a.C.., Tangun ou Daegun, fundou a dinastia Chosŏn (chamado com frequência de Gojoseon tentando evitar a confusão com a dinastia do século XIV de ter o mesmo nome).

A Coreia antiga passou a albergar uma série de cidades-estado em constantes guerras, que apareciam e desapareciam constantemente. Contudo, três reinos, Baekje, Silla e Koguryo, fortaleceram-se e dominaram a cena histórica da Coreia por mais de duzentos anos, no período conhecido como "os Três Reinos da Coreia". Em 676 d.C., Silla unificou com sucesso quase todo o território coreano, com exceção do reino de Balhae. O domínio destes reinos, sobretudo a Coreia e parte da Manchúria, deu origem ao período dos estados Norte e Sul.

No ano de 918, o general Wang Geon fundou o reino de Goryeo (ou Koryŏ, de onde provém o nome Coreia). No século XIII, a invasão e dominação dos mongóis debilitou este reino. Depois de quase trinta anos, o reino conservou o domínio sobre o território da Coreia, ainda que, na realidade, era um estado tributário dos mongóis. A queda do Império Mongol foi seguida uma série de lutas políticas e, após a rebelião do general Yi Seong-gye em 1388, a dinastia Goryeo foi substituída pela dinastia Joseon.

Entre 1592 e 1598, os japoneses invadiram a Coreia do Sul, depois da dinastia Joseon ter negado a passagem ao exército japonês liderado por Toyotomi Hideyoshi, em sua campanha à conquista da China. A guerra só teve o fim quando os japoneses se retiraram após a morte de Hideyoshi. É nesta guerra que surge como herói nacional o almirante Yi Sun-sin e a popularização do famoso Navio Tartaruga.

No século XVII, a Coreia foi finalmente derrotada pelos manchus e se uniu ao Império Chinês da Dinastia Qing. Durante o século XIX, graças à sua política isolacionista, a Coreia do Sul ganhou o nome de "Reino Eremita". A dinastia Joseon tratou de proteger-se contra o imperialismo ocidental, mas foram obrigados a abrir suas portas para o comércio ocidental. Depois da Segunda Guerra Sino-Japonesa e da Guerra Russo-Japonesa, a Coreia passou a ser parte do domínio japonês no ano de1910 e teve seu fim em 1945. No final da Segunda Guerra Mundial, as forças japonesas se renderam às forças da União Soviética, que ocuparam o norte da Coreia (atual Coreia do Norte), e dos Estados Unidos, que ocuparam a parte sul (atual Coreia do Sul)

Depois da divisão, em 1948, como consequência da divisão da Península entre os soviéticos e estadunidenses, duas novas entidades surgiram que são até hoje permanecidas, a Coreia do Sul e a do Norte. No norte, um guerrilheiro no qual odiava japonês chamado Kim Il-sung conseguiu o poder através do apoio soviético; no sul, um político de direita, Syngman Rhee, foi nomeado como presidente. No ano de 1949 o exército da Coreia do Sul reprimiu brutalmente uma insurreição de camponês na famosa ilha de Jeju, matando 60 000 mil pessoas.

Em 25 de junho de 1950, a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul, iniciando a Guerra da Coreia. O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu interferir contra a invasão com uma força única liderada pelos EUA. Esta decisão única só foi possível porque o delegado da União Soviética no Conselho de Segurança das Nações Unidas esteve ausente como forma de protesto pela admissão da República da China naquele órgão. Por sua parte, a União Soviética e a China decidiram apoiar a Coreia do Norte, enviando efetivos militares e provisões para as tropas norte-coreanas. A guerra acabaria com baixas maciças de civis norte e sul-coreanos. O armistício de 1953 dividiu a Penínsulas Coreanas ao longo da Zona Desmilitarizada da Coreia, traçada muito próxima à linha da demarcação original. Nenhum tratado de paz foi firmado, e tecnicamente os dois países continuaram em guerra. Estima-se que 2,5 milhões de pessoas morreram durante o conflito.

Em 1960 um movimento estudantil e trabalhista (a Revolução de Abril) levou à renúncia do presidente Syngman Rhee. A este evento seguiu-se um período de instabilidade política, que culminaria com um golpe de estado um ano depois, liderado pelo general Park Chung-hee (o "5-16 coup d' état"). Park foi duramente criticado como um ditador sem piedade e pela repressão política ocorrida durante o seu mandato; porém, a sua economia se desenvolveu de maneira significativa, pois o regime incentivou o rápido crescimento econômico impulsionando as exportações. Park foi presidente até ser assassinado em 1979.

Os anos que se seguiram após o assassinato de Park foram novamente marcados por grande agitação política, assistindo-se a múltiplas tentativas de tomada do poder presidencial por parte dos líderes da oposição anteriormente reprimidos. Em 1980, realizou-se um outro golpe de estado, liderado pelo general Chun Doo-hwan contra o governo transitório de Choi Gyuha, que ocupou o cargo de primeiro-ministro da Coreia do Sul durante o mandato de Park. Quando Chun assumiu a presidência houve protestos a nível nacional exigindo democracia e legalidade nas eleições.

Chun e o seu governo mantiveram a Coreia do Sul sob um regime despótico até 1987, quando manifestações de trabalhadores e de grupos opositores eclodiram por todo o país. Finalmente, o partido político de Chun (Partido Democrático de Justiça) e seu líder, Roh Tae-woo, deram a conhecer a declaração de 29 de junho, que incluía as chamadas eleições diretas para eleger o novo presidente. Roh ganhou as eleições por uma estreita margem contra os dirigentes dos principais partidos políticos de oposição, Kim Dae-jung e Kim Young-sam.

Em 1988 Seul organizou os Jogos Olímpicos de Verão, e em 1996 continuou seu desenvolvimento econômico que levou o país à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Como a maioria de seus vizinhos asiáticos, a economia local foi afetada pela Crise financeira asiática de 1997. Porém, o país foi capaz de se recuperar e continuar o seu crescimento e continua a ser um dos principais tigres asiáticos.

Em junho de 2000 foi celebrada pelo presidente Kim Dae-jung a Declaração de Paz e Prosperidade, em Pyongyang, capital da Coreia do Norte. Mais tarde, nesse mesmo ano, Kim recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho para a democracia e os direitos humanos na Coreia do Sul e no leste asiático em geral e para a paz e reconciliação com a Coreia do Norte em particular. Em 2002, Coreia do Sul e Japão foram anfitriões da Copa do Mundo. Mais tarde, as relações entre ambas as nações se deterioraram, devido ao conflito sobre a possessão dos Rochedos de Liancourt (em coreano: Dodko). Em 2004, um escândalo político levou ao impeachment do presidente Roh Moo-hyun, mas ele foi absolvido e permaneceu no cargo.Em outubro de 2012, com a quase totalidade dos votos apurados, Park Geun-hye, filha do ex-presidente Park Chung-hee, foi eleita a primeira mulher presidente da história do país, com 51,6% dos votos válidos, ante 48,4% do seu adversário Moon Jae-in. Em abril de 2014, o naufrágio do Sewol levou à exoneração do primeiro-ministro Chung Hong-won. Em 2016, estoura uma crise política no país, após revelações de que Choi Soon-sil, amiga pessoal da presidente sul-coreana, envolvia-se nas decisões do governo mesmo sem possuir cargo público, levando ao afastamento da presidente no dia 9 de dezembro, assumindo interinamente o primeiro-ministro Hwang Kyo-ahn. Em 10 de março de 2017 (data local), Park foi definitivamente afastada da presidência pela corte constitucional, tornando-se a primeira chefe de Estado e de governo na história do país a ser deposta por um processo de impeachment, sendo detida três semanas depois. Em 9 de maio de 2017, eleições presidenciais antecipadas deram vitória ao candidato derrotado em 2012, Moon Jae-in, empossado logo no dia seguinte.


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